Os contrastes do deserto. 

Desertos, são lugares no planeta terra, que ocupam mensuráveis extensões geográficas, que variam entre a rara beleza de campos floridos e verdejantes (quais "paraísos"), cheios de vida em luxuriantes paisagens, que deixa o mais distinto artista maravilhado e perplexo, perante a variedade de cores projetadas pelas flores, plantas, arbustos, vida animal e do solo sob a luz azul do céu e dos raios de sol. 
O contraste acontece nestes lugares secos, quando assolados pelas intempéries, mudanças de temperaturas e de ventos, que varrem tudo o que está sobre o solo, tornam-se em lugares inóspitos, onde a vida parece extinguir-se, mas, que apenas se esconde e protege aguardando o tempo propicio com as chuvas, para voltar à vida. 
 
 
Uma paisagem do deserto, que mais parece um raro jardim, repleto das mais belas, e variadas flores e plantas de diversas cores e ao fundo uma encosta  protetora.                            
            
 
 
 
 
Eis uma flor em vias de extinção, apesar
de criar defesas (espinhos) para se 
defender de predadores (animais), não 
consegue defender-se do predador; homem.
É chamada "garra de leão", pode chegar
aos 150mm de diâmetro.
 
 
 
 
 
Muda o tempo e o calor abrasador usurpa o lugar das nuvens de chuva, os ventos secos colaboram na evaporação das águas, humidades e secam o solo, as flores e plantas começam a secar, a paisagem ganha outras cores tonalizadas pelas ervas secas e o solo alaranjado, a vida começa a desaparecer à procura do sub solo, à espera das primeiras chuvas.
 
 
 
 
 
 
 
 
Na continua evaporção das águas dos pequenos lagos, a salinidade  vai ocupando o lugar outrora da água, favorecendo uma secagem mais rápida do solo e contribui para que tudo se seque à sua volta.
 
 
 
 
 
 
 
 
Os desertos secos e áridos estendem-se por vastas áreas, por vezes de dezenas e até de centenas de km. Nesta foto observamos uma estrada que atravessa a extensa área desértica, com o contraste de montanhas cobertsa de neve ao fundo.
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim as águas evaporam-se, a superficie do solo seco endurece e começa a estalar, abrem-se fendas, que por vezes atingem a profundidade de um metro, devido as estas fendas surgem como que mosaicos áridos muito frequentes em solos argilosos. As fendas surgem porque a seca comprime a terra, á medida que as moléculas de água se evaporam. Esta ação cria tensão superficial, entre o pouco líquido que fica e as partículas sólidas que se empurram umas contra as outras.
 
 
 
 

Os tempos de seca estão a chegar ao fim, nos céus surgem nuvens negras, quais arautos de renovação de vida para os solos secos e áridos, derramando chuvas (como um precioso nectar), que fará rejuvenescer as terras e plantas , que se coultaram para não morrerem.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As primeiras chuvas inundam as terras e voltam a aprecer pequenos lagos, que haviam secado com a mudança das estações ou monções, é a esperança para o regreso à vida, o momento propicio que a vida vegetal e animal ansiava. Agora podem voltar a emergir e subir à superficie.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A terra volta a se encher de vegetação e de plantas, a cor verde começa a substituir as cores alaranjadas dos solos, que até à pouco tempo atrás dominavam a paisagem e que agora ganham vida e novas cores.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belas flores e palntas surgem para dar um colorido exótico à paisagem, capaz de enaltecer o mais indiferente...
 
 
 
 
 
 
 
                                     
Por fim o deserto volta ser o jardim paradisiaco multicolor, cheio de vida e beleza indescritível, aproveitando cada segundo, minutos horas e dias, para disfrutar do tempo de vida que lhe é concedida. sem reclamar ou lamentar. sabendo que breve virá outra estação ou monção, que fará secar os solos, varrerá  todo o tipo de planta contribuindo para a evaporação da água e  humidades, aniquilando avida por um curto espaço de tempo até que torne a renascer. 
 
 
Este trabalho, tem o propósito de transmitir a esperança e confiança a todos os que desesperadamente lutam, perante as vicissitudes da vida nos dias que decorrem. 
Felicidades para todos.
Victor Encarnação
30/05/2014